Bienal Internacional celebra a arte contemporânea
Exposições

Bienal Internacional celebra a arte contemporânea

Visite as exposições da 7ª edição da Bienal Internacional de Arte no Museu Municipal, na Junta Freguesia Espinho e no Centro Multimeios
O Museu Municipal acolhe até 30 setembro, o seu evento de referência no âmbito das grandes mostras de artes plásticas nacionais e internacionais - a Bienal Internacional de Arte de Espinho. Este evento, encontra-se já na 7ª edição e tem vindo a assumir-se cada vez mais como "imagem de marca" das Galerias Amadeo de Souza-Cardoso, espaço do museu dedicado a exposições de arte.

O Grande Prémio Cidade de Espinho, no valor de 3.500,00€ foi atribuído à obra "Palimpsest (memory, family and repetition)" de Eva Resende. O Júri destaca, enquanto pintura, um processo de representação estreitamente ligado a uma lógica de arquivo, da memória, da linguagem escrita e de um processo de manufatura pictórico e da imagem.

O segundo prémio Prémio Bienal Internacional de Arte de Espinho (2.500,00€) foi atribuído à obra "The Pool", de Ricardo Passos. O Júri destacou a qualidade da pintura, a composição da obra numa grelha narrativa, embora fragmentada com uma componente poética num tratamento formal entre o recorte da paisagem e do lugar, por exemplo uma janela, enquanto lugar de intimidade, a casa.

O terceiro prémio Prémio Especial do Júri (2.000,00€), foi atribuído à obra "Calçada #2" de Ana Ferreira. O Júri atendeu à prática do desenho, como objeto escultórico no espaço do espetador de que o seu título "Calçada #2" remete para uma ideia poética de itinerário, do qual só ficamos a conhecer uma parte, dado o tratamento formal do objeto.

Foram também atribuídas as seguintes menções honrosas:
  • "Sem título" de Josefina Dias;
  • "Paisagens Cinzentas", de Neide Carreira;
  • "Leva-me este recado ao cais", de Samuel Ornelas;
  • "(de)CODE,(de)COMPOSITION", de Susana Chasse;
  • "Anémonas Brancas", de Setas Ferro.
No mesmo dia da inauguração da Bienal (1 julho), foram inauguradas as exposições coletivas de artistas convidados, patentes nas galerias do Centro Multimeios e da Junta Freguesia Espinho. A primeira exposição intitulada "O Mais Íntimo Quotidiano", explora o conceito de casa como lugar de abrigo e fortaleza, bem como a relação entre a arquitetura e as diferentes linguagens artísticas. A segunda exposição, intitulada "Tens tempo e Espaço para Criar?", é uma "mostra exclusiva de artistas mulheres, que têm a particularidade de serem mães", referiu Ana Pais da Oliveira, responsável pela escolha dos artistas convidados para estas duas exposições.

A inauguração da Bienal, bem como das exposições de artistas convidados do Centro Multimeios e da Junta Freguesia Espinho, contaram com a presença de Maria Manuel Cruz, presidente da Câmara Municipal e de Vasco Alves Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia de Espinho.

O júri da 7ª edição da Bienal foi composto da seguinte forma:
  • Maria Manuel Cruz, Presidente da Câmara Municipal de Espinho;
  • Armando Bouçon, Diretor do Museu Municipal de Espinho;
  • Helena Alice Mendes Pereira, curadora, professora e investigadora em arte contemporânea;
  • João Silvério, curador de arte contemporânea;
  • Rosa Valiente, Diretora do Museu de Zabaleta;
  • Diogo Nogueira, artista plástico, vencedor da 6ª Bienal Internacional de Arte de Espinho.
Agradecimento para os dois momentos especiais protagonizados por Francisco Seabra e pela Academia de Dança de Espinho, durante a inauguração da exposição do concurso da 7ª Bienal Internacional de Arte de Espinho.